
quinta-feira, 4 de novembro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

" Observando a evolução do poder de compra do leite em relação à mão de obra verificou-se que em 1991 eram necessários 202 litros de leite para pagar um salário mínimo. Em 2009, foram necessários 706 litros de leite".
Ou seja, enquanto um determinado volume de leite contratava um funcionário em 1991, hoje esta mesma quantidade contrata apenas 1/3 deste mesmo funcionário.
O custo da mão de obra, nem sempre é analisada pelo produtor, como um fator de peso na composição do preço do leite produzido, mas em função do aumento do salário mínimo ( normalmente a base de remuneração para a mão de obra dos funcionários do setor rural) esta realidade está mudando, e neste raciocínio do exemplo acima temos duas análises: 1) ou o funcionário produz pelo menos três vezes mais leite do que ele produzia antes; 2) ou uma parte do lucro com a produção de leite desapareceu no salário do funcionário".
E o que envolve esta mão de obra?? Num país do tamanho do Brasil as diferenças regionais, são significativas e este custo também é diferenciado variando de acordo com a capacitação deste funcionário ou produtor, nível educacional, cultural e social.
Podemos adicionar ainda o clima, a comercialização, a gerência ( pagando por produtividade) e outros fatores que intervêm na formação do preço final do leite. Tanto na produção empresarial, quanto na agricultura familiar o fator "custo de mão de obra" faz a diferença na competitividade do setor.
No Editorial de 14/09/2010 do Milk point, este assunto está sendo abordado com mais profundidade...vale a pena nos atermos a estes aspectos....
segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Reconhecimento da Agricultura Brasileira....
A revista britânica The Economist divulgou um editorial e um longo artigo sobre a agricultura no Brasil onde enumera os avanços feitos no cultivo de alimentos no País nas últimas décadas e diz que o mundo “deveria aprender com o Brasil” maneiras de evitar uma crise de alimentos.
Citando dados da FAO (agência da ONU para alimentação e agricultura) que apontam que a produção mundial de grãos terá que crescer 50% e a de carne terá que dobrar para suprir a demanda até 2050, a publicação afirma que o Brasil tem características que o tornam um produtor de alimentos de grande relevância nos próximos 40 anos.
Segundo a revista, mais impressionante que o fato de o País ter se tornado nas últimas décadas “o primeiro gigante tropical de agricultura”, ameaçando inclusive os maiores exportadores de alimentos do mundo, é a “maneira” como Brasil o fez.
“Estimulado em parte pelo medo de que não poderia importar suficientes alimentos (nos anos 1970), (o Brasil) decidiu expandir sua produção doméstica por meio de pesquisa científica, não subsídios. No lugar de proteger os fazendeiros da competição internacional (como a maior parte do mundo ainda faz) ele abriu seu mercado e deixou os fazendeiros ineficientes irem à falência”, diz a revista.
Alternativa
A Economist afirma que, na contramão das recomendações dos “agropessimistas”, que defendem “pequenas propriedades com práticas orgânicas” e desdenham monoculturas, fertilizantes e alimentos geneticamente modificados, o progresso do Brasil na área foi baseado em grandes propriedades, “apoiado nas pesquisas da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e impulsionado por lavouras geneticamente modificadas”.
“O Brasil é uma alternativa clara à ideia crescente de que, na agricultura, o pequeno e o orgânico são mais bonitos.”
Segundo a revista, as técnicas que tornam a agricultura brasileira “magnificamente produtiva” podem ajudar ainda os países pobres da África e da Ásia.
“Os ingrediente básicos do sucesso do Brasil (pesquisa em agricultura, grandes fazendas, abertura de mercado e novas técnicas de agricultura) podem dar certo em qualquer lugar”, diz a Economist, que afirma ainda que se um sistema parecido for adotado na África, alimentar o mundo em 2050 não será tão difícil como parece ser agora.
Se levarmos em conta, ainda, a agricultura familiar e sua inserção social, o mercado de produtos diferenciados como orgânicos, produtos medicinais, agricultura de precisão e outros.. evidenciamos o quanto nossa agropecuária é vasta e promissora.. servindo de exemplo para outros países!!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O rebanho ovino mundial voltou a crescer depois de ter diminuído de forma constante de 1990 a 2000. Apesar do crescimento da produção de carne nos últimos anos, o Brasil realiza importações de carne ovina para abastecer o mercado consumidor, visto que a oferta de carne ainda é insuficiente. As importações são na maioria de cortes com osso, congelados e resfriados, além de cortes desossados. A carne é destinada aos grandes centros consumidores,regiões sul e sudeste, competindo diretamente em preços com produtos locais. O principal exportador de carne ovina para o país é o Uruguai. A entrada dessa carne é beneficiada pela valorização cambial existente no Brasil nos últimos anos, o que propicia ao país importar carne ovina a preços mais competitivos, além de obter menores custos de logística.
terça-feira, 31 de agosto de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cenário - O cenário para os próximos dez anos é de crescimento nas exportações brasileiras de etanol (182%), soja (33%), farelo de soja (10%), milho (65%), açúcar (45%) e outros produtos, conforme o Ministério da Agricultura. No entanto, para chegar a esses índices, o país precisa investir mais em rodovias, ferrovias e portos, defendeu o especialista. A própria importância estratégica do agronegócio para a economia é mal compreendida, acrescentou. "Somos desunidos e desarticulados. Não sabemos nos comunicar com a sociedade urbana", apontou.
Energia - Em sua avaliação, além dos alimentos, a necessidade de novas fontes de energia vai exigir fôlego do Brasil como fornecedor de etanol de cana-de-açúcar. O crescimento de economias como a chinesa e a indiana vai chegar ao ponto de fazer a União Europeia e os Estados Unidos perderem importância dentro da pauta de exportação brasileira, acrescentou. "A participação da Europa caiu de 41% para 29% e a dos Estados Unidos de 17% para 7% nos últimos anos.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O projeto também propõe que as linhas de Crédito Especial, consideradas fundamentais para o setor superar a crise, se tornem permanentes e que a carne e produtos derivados da avicultura participem dos programas sociais do governo federal.
o texto do projeto é estabelecido que os preços mínimos a serem fixados anualmente sejam referência para financiamentos e demais políticas de sustentação e comercialização desenvolvidas pelo governo federal.
Bom, na verdade a avicultura nacional, muito forte aqui no Nordeste, vale salientar...se desenvolveu com muito pouco ou nenhuma política pública, o fato de termos a carne de frango como a primeira no ranking do consumo coloca a avicultura numa condição boa de mercado interno e externo.
As exportações do setor, que segundo o Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no período de janeiro a julho deste ano foram de 97.627.898.067 ( US$ FOB), retrata melhor este cenário, mas a possível inclusão da carne de frango na cesta dos produtos com garantia mínima requer mais estudos e discussões , pois a lei da oferta e demanda até hoje regulou este mercado....
Fica aqui registrado a informação e vamos aguardar os próximos capítulos.