quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

IN 51

Bom, agora o carnaval se foi e o Brasil começa realmente de fato, o ano de 2010, sem mais nenhuma desculpa.
E pensando nisso, vamos abordar agora um pouquinho de legislação sanitária para a produção de leite, a Instrução Normativa 51, trocando em miúdos, vamos relacionar seus pontos principais e dar algumas dicas para o produtor.
Na realidade, qual a função da IN51?? Ela normatiza o Programa Nacional de Melhoria da Qualidade de leite- PNQL e tem como objetivo melhorar a qualidade do leite para que a população possa comsumir produtos lácteos mais seguros e nutritivos e o produto possa acessar novos mercados.
São três pontos principais:
1. MELHORIA DA PRODUÇÃO DA MATÉRIA PRIMA - Na ordenha verificar:–1.1 Limpeza, qualidade da água corrente, fontes de mau cheiro, moscas; –1.2. Ventilação & Iluminação –1.3. Estado Sanitário do Rebanho: controle de mamite, vacinações, programa de controle de brucelose/tuberculose, uso de antibióticos–1.4. Condições de saúde / hábitos higiênicos do ordenhador–1.5. Ordenha manual / mecânica–1.6. Manejo de ordenha–1.7. Programas de limpeza & sanitizaçãode equipamentos / utensílios–1.8. Produtos p/ limpeza & sanitização: verificando procedência /concentração;
2. CONSERVAÇÃO DA MATÉRIA -PRIMA:–2.1Higienização do vasilhame;2.2 Meios e métodos de filtração; 2.3. refrigeração–Abrigo para latões; 2.4. tanques de refrigeração–Facilidade de acesso do veículo coletor–Temperatura: máximo 7oC até03 h após final ordenha–Período de estocagem na propriedade: máx48 h–Tanques de refrigeração: expansão direta / imersão–Recomenda-se usar no máximo 60% da capacidade nominal do tanque de imersão–
3. CONDIÇÕES TRANSPORTE: 3.1. distância / tempo /veículo; 3.2. granelização; 3.3. higiene dos veículos.

Para o produtor a higiene na produção É FUNDAMENTAL, pois o laticínio avalia a qualidade do leite pela CONTAGEM BACTERIANA TOTAL (CBT), estas bactérias são provenientes da glândula mamária, ou ainda da contaminação do leite durante a ordenha, nos latões, no tanque de expansão ou no transporte.
A vaca com mastite produz menos leite, gerando um prejuízo para o produtor, requer tratamento ocasionando mais gastos com medicamentos, e tem alta CCS- Contagem de Células somáticas que deprecia o produto, portanto, quando se está produzindo um alimento tão nobre como o leite, é de fundamental importância o controle da mastite. Segue abaixo um vídeo com algumas dicas interessantes.

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

CEPLEITE x ações 2010

Na semana passada foi realizada mais uma reunião do CEPLEITE- Cômite Estratégico da Pecuária Leiteira de Pernambuco, com o objetivo de divulgar a programação dos membros do Cômite foram apresentados por Alberis os cursos que o SENAI tem programado para o ano 2010 e, Benoit (nosso coordenador do CEPLEITE) apresentou a programação do ITEP- Instituto de Tecnologia de Pernambuco, que aqui destaco como ações importantes para a Bacia Leiteira do Agreste Meridional.
Dentre essas ações observamos:
- a implantação do Modelo de Gestão do ILA;
- qualificação de 75 produtores de produtos lácteos em processo de formação de empresas de Laticínios;
- atender 20 unidades produtoras de leite e derivados da região do Agreste em relação à qualidade de água na produção;
- atender 08 empresas para adequação tecnológica de produtos atendendo a exigências de mercado para serem exportadas e elaboração do Planejamento Estratégico do CEPLEITE.
Com estas ações acreditamos que o Cômite se fortalecerá mais ainda, e nossa região que agora ingressa numa nova fase, com o Projeto de Certificação do Queijo Coalho, se beneficiará em muito com a implementação das ações descritas acima.
Por isto, relato aqui para socializar com vocês estas novidades.


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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Outra vez, piscicultura!!


Li uma matéria esta semana sobre piscicultura e, novamente coloco aqui no blog, para os leitores como oportunidade de negócios, estudos, investimentos e profissionalização.
Vejam estes números:
O Brasil produz mais de 1 milhão toneladas/ano de pescado, gerando um PIB de R$ 5 bilhões, ocupando 850 mil profissionais entre pescadores e aquicultores e 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos.
No acumulado de 2009, as exportações de pescado totalizaram U$ 140 milhões e as importações U$ 521,9 milhões, estes números já demonstram nosso consumo interno, e quando avaliamos nosso potencial que, segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura- MPA, é de 20 milhões de toneladas/ano, quando levamos em conta o tamanho da nossa costa marítima e a potencialidade de nossos rios, evidenciamos que esta expectativa não é intangível.
Acredito que, o fortalecimento de todos os elos da cadeia produtiva de pescado, beneficie a todos nós enquanto profissionais da área e consumidores em geral.
Então vamos lá.... ficaremos de olho neste promissor mercado.
Fonte de informações técnicas: Ministério da Pesca e Aquicultura-MPA
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