terça-feira, 21 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Herpesvirus bovino - BoHV
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Estes três assuntos surgiram durante a passagem de Stephanes à frente da Pasta, mas até o momento não progrediram. O mais polêmico de todos é o Código Florestal. De um lado, os ambientalistas defendem regras rígidas para a produção rural, com demarcação de reservas e proibições de plantação em áreas específicas, como encostas de morro e margens de rios. De outro, os ruralistas não querem abrir mão do seu modo de produzir, alegando que sempre atuaram dessa forma.
O assunto foi tão debatido ao longo deste ano que uma comissão especial foi criada na Câmara para aprofundar o tema. Não foram poucas as vezes que as discussões terminaram em bate-boca. Stephanes quer estar no meio das discussões em 2011, alegando que, durante o seu período de ministro conseguiu angariar aliados. "O assunto é muito importante e a presidente eleita, Dilma Rousseff, não poderá se esquivar de abordar o tema em sua gestão", afirmou.
Outro assunto delicado é a criação de um marco regulatório para fertilizantes. O Ministério da Agricultura fez um estudo abordando questões que envolvem jazidas brasileiras, já que são fonte de material que representa um dos principais custos do agronegócio. O trabalho seria usado como base para o Ministério de Minas e Energia (MME) elaborar uma parte do novo código de Mineração. "Mas quando o estudo ficou pronto, o Ministério disse que não usaria mais."
Stephanes acredita que o assunto pode avançar, pois Dilma foi ministra do MME e conhece bem o tema. Ele defende que os fertilizantes sejam abordados de forma separada do Código Mineral. "O Código pode demorar uns 10 anos para ser aprovado porque envolve vários interesses e o assunto dos fertilizantes é urgente", comentou. Segundo o deputado, o tema é fundamental para o setor porque representa 25% dos custos de produção e, mesmo o Brasil tendo uma gama de depósitos que são matéria-prima para o uso agrícola, boa parte dos produtos é importada, aumentando ainda mais os gastos do produtor.
O que preocupa o ex-ministro é a pressão que grandes companhias do setor já começaram a fazer sobre o governo. A Vale é uma delas. A empresa já enviou um estudo próprio para o presidente Lula sobre o segmento. Lula recebeu o Código do MME há pouco mais de um mês, mas ainda não o enviou ao Congresso. Com a proximidade do final do governo, deve ser encaminhado apenas pela próxima presidente. Se ela concordar com o seu teor.
O terceiro ponto diz respeito à necessidade de ampliar a logística para baratear os alimentos produzidos no Brasil. Stephanes gostaria de ver novas estradas e portos no País, principalmente nas regiões Norte e Nordeste - pontos mais próximos do Hemisfério Norte -, o que poderia desenvolver mais as exportações. Ocorre que, com a proximidade da realização de dois grandes eventos esportivos no Brasil (a Copa e as Olimpíadas), o investimento na infraestrutura no interior do País pode continuar como um dos principais gargalos para o desenvolvimento do setor. "O problema é que, se fizer isso, o governo estará desenvolvendo ainda mais as cidades e deixando o campo de lado", disse.
Desses três pontos, dois serão a bandeira do deputado na volta à Câmara: o código e os fertilizantes. Isso, se ele não for convidado mais uma vez para ficar à frente da Pasta que deixou, justamente para concorrer um novo mandato. "Agricultura é minha paixão", resumiu Stephanes. No seu lugar, ficou o colega de partido, Wagner Rossi. Nenhum dos dois, no entanto, fala abertamente que tem intenção de ficar com a Pasta no governo Dilma.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
" Observando a evolução do poder de compra do leite em relação à mão de obra verificou-se que em 1991 eram necessários 202 litros de leite para pagar um salário mínimo. Em 2009, foram necessários 706 litros de leite".
Ou seja, enquanto um determinado volume de leite contratava um funcionário em 1991, hoje esta mesma quantidade contrata apenas 1/3 deste mesmo funcionário.
O custo da mão de obra, nem sempre é analisada pelo produtor, como um fator de peso na composição do preço do leite produzido, mas em função do aumento do salário mínimo ( normalmente a base de remuneração para a mão de obra dos funcionários do setor rural) esta realidade está mudando, e neste raciocínio do exemplo acima temos duas análises: 1) ou o funcionário produz pelo menos três vezes mais leite do que ele produzia antes; 2) ou uma parte do lucro com a produção de leite desapareceu no salário do funcionário".
E o que envolve esta mão de obra?? Num país do tamanho do Brasil as diferenças regionais, são significativas e este custo também é diferenciado variando de acordo com a capacitação deste funcionário ou produtor, nível educacional, cultural e social.
Podemos adicionar ainda o clima, a comercialização, a gerência ( pagando por produtividade) e outros fatores que intervêm na formação do preço final do leite. Tanto na produção empresarial, quanto na agricultura familiar o fator "custo de mão de obra" faz a diferença na competitividade do setor.
No Editorial de 14/09/2010 do Milk point, este assunto está sendo abordado com mais profundidade...vale a pena nos atermos a estes aspectos....
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
O Reconhecimento da Agricultura Brasileira....
A revista britânica The Economist divulgou um editorial e um longo artigo sobre a agricultura no Brasil onde enumera os avanços feitos no cultivo de alimentos no País nas últimas décadas e diz que o mundo “deveria aprender com o Brasil” maneiras de evitar uma crise de alimentos.
Citando dados da FAO (agência da ONU para alimentação e agricultura) que apontam que a produção mundial de grãos terá que crescer 50% e a de carne terá que dobrar para suprir a demanda até 2050, a publicação afirma que o Brasil tem características que o tornam um produtor de alimentos de grande relevância nos próximos 40 anos.
Segundo a revista, mais impressionante que o fato de o País ter se tornado nas últimas décadas “o primeiro gigante tropical de agricultura”, ameaçando inclusive os maiores exportadores de alimentos do mundo, é a “maneira” como Brasil o fez.
“Estimulado em parte pelo medo de que não poderia importar suficientes alimentos (nos anos 1970), (o Brasil) decidiu expandir sua produção doméstica por meio de pesquisa científica, não subsídios. No lugar de proteger os fazendeiros da competição internacional (como a maior parte do mundo ainda faz) ele abriu seu mercado e deixou os fazendeiros ineficientes irem à falência”, diz a revista.
Alternativa
A Economist afirma que, na contramão das recomendações dos “agropessimistas”, que defendem “pequenas propriedades com práticas orgânicas” e desdenham monoculturas, fertilizantes e alimentos geneticamente modificados, o progresso do Brasil na área foi baseado em grandes propriedades, “apoiado nas pesquisas da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e impulsionado por lavouras geneticamente modificadas”.
“O Brasil é uma alternativa clara à ideia crescente de que, na agricultura, o pequeno e o orgânico são mais bonitos.”
Segundo a revista, as técnicas que tornam a agricultura brasileira “magnificamente produtiva” podem ajudar ainda os países pobres da África e da Ásia.
“Os ingrediente básicos do sucesso do Brasil (pesquisa em agricultura, grandes fazendas, abertura de mercado e novas técnicas de agricultura) podem dar certo em qualquer lugar”, diz a Economist, que afirma ainda que se um sistema parecido for adotado na África, alimentar o mundo em 2050 não será tão difícil como parece ser agora.
Se levarmos em conta, ainda, a agricultura familiar e sua inserção social, o mercado de produtos diferenciados como orgânicos, produtos medicinais, agricultura de precisão e outros.. evidenciamos o quanto nossa agropecuária é vasta e promissora.. servindo de exemplo para outros países!!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
O rebanho ovino mundial voltou a crescer depois de ter diminuído de forma constante de 1990 a 2000. Apesar do crescimento da produção de carne nos últimos anos, o Brasil realiza importações de carne ovina para abastecer o mercado consumidor, visto que a oferta de carne ainda é insuficiente. As importações são na maioria de cortes com osso, congelados e resfriados, além de cortes desossados. A carne é destinada aos grandes centros consumidores,regiões sul e sudeste, competindo diretamente em preços com produtos locais. O principal exportador de carne ovina para o país é o Uruguai. A entrada dessa carne é beneficiada pela valorização cambial existente no Brasil nos últimos anos, o que propicia ao país importar carne ovina a preços mais competitivos, além de obter menores custos de logística.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Cenário - O cenário para os próximos dez anos é de crescimento nas exportações brasileiras de etanol (182%), soja (33%), farelo de soja (10%), milho (65%), açúcar (45%) e outros produtos, conforme o Ministério da Agricultura. No entanto, para chegar a esses índices, o país precisa investir mais em rodovias, ferrovias e portos, defendeu o especialista. A própria importância estratégica do agronegócio para a economia é mal compreendida, acrescentou. "Somos desunidos e desarticulados. Não sabemos nos comunicar com a sociedade urbana", apontou.
Energia - Em sua avaliação, além dos alimentos, a necessidade de novas fontes de energia vai exigir fôlego do Brasil como fornecedor de etanol de cana-de-açúcar. O crescimento de economias como a chinesa e a indiana vai chegar ao ponto de fazer a União Europeia e os Estados Unidos perderem importância dentro da pauta de exportação brasileira, acrescentou. "A participação da Europa caiu de 41% para 29% e a dos Estados Unidos de 17% para 7% nos últimos anos.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
O projeto também propõe que as linhas de Crédito Especial, consideradas fundamentais para o setor superar a crise, se tornem permanentes e que a carne e produtos derivados da avicultura participem dos programas sociais do governo federal.
o texto do projeto é estabelecido que os preços mínimos a serem fixados anualmente sejam referência para financiamentos e demais políticas de sustentação e comercialização desenvolvidas pelo governo federal.
Bom, na verdade a avicultura nacional, muito forte aqui no Nordeste, vale salientar...se desenvolveu com muito pouco ou nenhuma política pública, o fato de termos a carne de frango como a primeira no ranking do consumo coloca a avicultura numa condição boa de mercado interno e externo.
As exportações do setor, que segundo o Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no período de janeiro a julho deste ano foram de 97.627.898.067 ( US$ FOB), retrata melhor este cenário, mas a possível inclusão da carne de frango na cesta dos produtos com garantia mínima requer mais estudos e discussões , pois a lei da oferta e demanda até hoje regulou este mercado....
Fica aqui registrado a informação e vamos aguardar os próximos capítulos.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
Abro aqui um espaço para as informações abaixo, pois nem tudo são flores, precisamos lembrar dos nossos problemas que abrangem todo o agronégocio brasileiro,e o principal é a infraestrutura logística, São Paulo tem uma malha viária muito boa, mas se paga por isto..e bem caro!!
De acordo com uma das pesquisas mais recentes sobre o assunto, elaborada pela CNT Confederação Nacional do Transporte (2007), dos 84.832 quilômetros avaliados, 37% encontram-se em estado péssimo de conservação e outros 32% possuem alguma deficiência.
O gargalo logístico envolve praticamente toda a infra-estrutura de transporte do país. As ferrovias, embora tenham recebido investimentos com a privatização, ainda estão longe de suprir a demanda do setor de agronegócio e se consolidar como uma alternativa viável ao transporte rodoviário. Além da ampliação da malha de 30 mil quilômetros de extensão (praticamente igual a do Japão, país 22 vezes menor que o Brasil) é urgente a modernização do maquinário. Com os trens e bitolas atuais, a velocidade média das composições não ultrapassa lentos 25 km/h. (BORGES, 2007).
Ainda de acordo com a mesma fonte, Ao mesmo tempo, deixamos de fazer uso de canais de transporte de grande potencial, caso dos 42 mil quilômetros de hidrovias, em que apenas 10 mil quilômetros são efetivamente utilizados. Como resultado, sistemas como o do Tietê-Paraná, com 2,4 mil quilômetros e que consumiu US$ 2 bilhões em investimentos públicos em vários governos, escoa apenas 2 milhões de toneladas de carga/ano, apenas 10% de sua capacidade total.
No transporte marítimo de cabotagem (outro canal com grande potencial no Brasil) assistimos a uma situação semelhante. Embora a privatização tenha contribuído para a modernização dos portos, o excesso de mão-de-obra (que chega a ser de três a nove vezes superiores aos portos europeus e sul-americanos) ainda mantém os padrões de produtividade baixos. Enquanto o índice internacional de movimentação é de 40 contêineres/hora, nos portos brasileiros essa média é de 27. É um dos motivos pelos quais todos os anos caminhões formam filas de até 150 quilômetros de extensão para descarregar suas cargas no porto de Paranaguá (PR).
Consciente de que sozinho não conseguirá reverter esse quadro, o governo federal já busca o apoio da iniciativa privada. Por meio do plano de Parceria Público-Privada, que pretende investir R$ 13,68 bilhões em 23 projetos de reformas em rodovias, ferrovias, portos e canais de irrigação nos próximos anos. Na certeza que só as Parcerias Público-Privada, não será suficiente para dotar o país de bom infra-estrutura, o Governo Federal criou o (PAC) Programa de Aceleração do Crescimento lançado no começo de 2007, foi concebido para eliminar esse descompasso e afastar o risco de gargalos nos próximos anos. (PAC, 2009).
O objetivo do programa é aumentar o investimento em infra-estrutura para: eliminar os principais gargalos que podem restringir o crescimento da economia; reduzir custos e aumentar a produtividade das empresas; estimular o aumento do investimento privado; e reduzir as desigualdades regionais. Os investimentos em Infra-Estrutura logística do PAC previstos até 2010 são de R$ 58 bilhões de reais.
É preciso destacar também que, além dos recursos, a iniciativa privada ainda tem muito a contribuir para o desenvolvimento da infra-estrutura do país, incentivando a criação de pólos intermodais de transporte (integração entre os sistemas rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial e aéreo) para redução de custos e aumento do nível de serviços.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Vem aí mais um ENEL......
O Enel é uma ação do Sistema Sebrae, com apoio Governo do Estado. Foi criado em 2003 pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, tendo como foco principal aproximar o produtor de leite, os produtores de queijos e doces, a indústria de máquinas, fornecedores de insumos, embalagens e aditivos e os laboratórios de análises. "Nessa oitava edição teremos Exposição de Máquinas, Equipamentos e Insumos, Exposição de Produtos Lácteos, Concurso de Queijos Regionais e o Circuito de Palestras", revela Emanoel Sobral, superintendente do Sebrae em Sergipe.
Na área destinada à exposição de lácteos, as indústrias vão apresentar seus produtos, promovendo degustações e realizando contatos com compradores em potencial. Será um local com oportunidades reais para realização de novas parcerias comerciais.
Para ver a programação completa do evento, clique aqui.
Fonte: Agência SEBRAE de Notícias
terça-feira, 18 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
O que é influenza A (H1N1)?
É uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1-Hemaglobulina 1 e Neuraminidase 1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Os sintomas são muito parecidos com a gripe comum e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza.
O período de transmissibilidade da doença é diferente entre adultos e crianças. Nos adultos, o período é de sete dias após o aparecimento dos sintomas, enquanto em crianças este período vai de dois dias antes até 14 dias após o início dos sintomas.
o vírus circula mais em um determinado período do ano, especialmente no inverno, de junho a outubro.
No inverno, em virtude das baixas temperaturas e da maior permanência das pessoas em locais fechados, o risco de transmissão é maior. Mas embora o risco de transmissão seja reduzido antes e depois do inverno, as recomendações para a prevenção do vírus influenza A (H1N1), bem como dos outros tipos de vírus da gripe, são as mesmas: lavar as mãos constantemente, evitar por as mãos na boca e nos olhos, evitar aglomerações em ambientes fechados, proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, usar lenço descartável, limpar sempre as superfícies de mesas, telefones, maçanetas e outros móveis e objetos de uso coletivo, bem como ficar atento ao surgimento de casos da doença na comunidade, em ambientes de trabalho ou na escola.
A H1N1 é também conhecida como gripe suína, poiseste vírus é encontrado nestes animais, mas não há evidências de transmissão do vírus influenza A (H1N1) pelo consumo de carne de porco ou de quaisquer produtos alimentícios.
Ademais, os tratamentos térmicos utilizados comumente no cozimento da carne de porco eliminam qualquer vírus potencialmente perigoso e presente em carne crua. Portanto, é importante que todos os alimentos, inclusive a carne de porco e seus derivados, sejam consumidos bem cozidos. Para que o cozimento seja adequado, a temperatura de 70°C tem que ser atingida em todas as partes dos produtos. As carnes devem perder a aparência rosa ou o aspecto sangrento.
Para o enfrentamento da segunda onda de pandemia de H1N1,o Ministério da Saúde programou a VACINAÇÃO da maior parte da população possívelmente afetada, levando em conta aspectos como:1. Situação epidemiológica da influenza pandêmica; 2. Recomendação do Grupo Assessor do Programa Nacional de Imunizações (PNI); 3. Recomendações da OMS para definir públicos prioritários; 4. Observação da 2ª onda no Hemisfério Norte; 5. Articulação com sociedades científicas, CFM, AMB, ABEN, CONASS e CONASEMS.
Iniciou-se nesta semana a segunda etapa de vacinação – De 22 de março a 2 de abril, destinada a população com doenças crônicas (exceto idosos) -Obesidade grau 3 (antiga obesidade mórbida); Doenças respiratórias; Doenças cardíacas, Imunodeprimidos; Diabetes; Doenças hepáticas, renais e hematológicas e crianças maiores de 6 meses e menores de 2 anos crianças que receberão duas meias doses. A segunda dose deverá ser administrada 30 dias após a primeira e grávidas em qualquer período da gestação.
E a influenza aviária, a gripe do frango?
A influenza aviária é resultado da infecção das aves por vírus da influenza cujas cepas são classificadas como de baixa ou de alta patogenicidade, de acordo com a capacidade de provocarem doença leve ou grave nesses animais. A cepa que está circulando de forma epidêmica atualmente entre as aves domésticas da Ásia e Europa é altamente contagiosa e grave, provocando a dizimação de milhares desses animais. A exposição direta a aves infectadas ou a suas fezes (ou à terra contaminada com fezes) pode resultar na infecção humana. A transmissão da influenza aviária ocorre quando as aves migratórias (especialmente as aquáticas) disseminam os vírus da influenza aviária de baixa e de alta patogenicidade entre as criações de aves domésticas. A transmissão entre essas aves ocorre pelo contato direto com secreções de outras aves infectadas, especialmente com as fezes. A disseminação dos vírus da influenza aviária ocorre com a contaminação da água, ração e equipamentos utilizados nos criadouros (incluindo caminhões e tratores). Ovos contaminados são outra fonte de infecção entre as aves, principalmente nos incubatórios, uma vez que o vírus pode ficar presente de 3 a 4 dias na casca dos ovos postos por aves contaminadas. Outra forma de introdução de vírus de influenza aviária é através da importação de material genético e do comércio de aves e seus produtos entre os países.
Excepcionalmente o homem pode se infectar com o vírus da influenza aviária, através da exposição à aves infectadas ou através da manipulação de aves mortas. Não foi evidenciada a transmissão para humanos pela ingestão de ovos ou pelo consumo de carne congelada ou cozida das aves.
Assim como a gripe humana, causada pelos vírus de influenza humano, os vírus de influenza aviária causam nas aves sintomas respiratórios (como tosse e espirros), fraqueza e complicações como pneumonia. Há diferentes subtipos de vírus de influenza aviária, os quais determinam a gravidade da doença na ave. A doença causada pelos subtipos H5 e H7 (classificados como vírus de influenza aviária de alta patogenicidade) podem causar quadros graves da doença, com manifestações neurológicas (dificuldade de locomoção) e outras (edema da crista e barbela, nas juntas, nas pernas, bem como hemorragia nos músculos), resultando na alta mortalidade das aves. Em alguns casos, as aves morrem repentinamente, antes de apresentarem sinais da doença. Nesses casos, a letalidade pode chegar a 50 a 80% das aves de um determinado local. Nas galinhas de postura observa-se ainda a diminuição na produção de ovos, bem como alterações na casca dos mesmos, deixando-as mais finas.
Calma, a doença é exótica no Brasil, ou seja, não há evidências de circulação de influenza aviária de alta patogenicidade (FLU A/H5 e H7) nos granjas de aves comerciais brasileiras. No Brasil não foi identificado, até o momento, a doença pelo vírus influenza A/H5N1, responsável pelos surtos na Ásia e alguns países da Europa.
Porém, devemos nos conscientizarmos destas ocorrências e ter a devida informação de como a doença pode propagar-se de um país para outro:
- Por meio do comércio internacional de aves domésticas vivas ou seus produtos contaminados;
- Também o vírus pode ser propagado por aves migratórias que podem carrear o vírus por longas distâncias. Aves aquáticas migratórias - principalmente patos selvagens - são o reservatório natural dos vírus da influenza aviária e são mais resistentes à infecção. Eles podem carrear o vírus por grandes distâncias e eliminá-los nas fezes.
Pensando nestes casos o Brasil, através do MAPA têm adotado várias medidas para evitar a entrada da doença, tais como: a restrição do ingresso de material genético avícola aos aeroportos de Cumbica (São Paulo) e Viracopos (Campinas) e nos postos de fronteira com os países do Mercosul; a implantação de detectores de matéria orgânica para controlar bagagens e passageiros; o credenciamento de laboratórios para diagnósticos sorológicos; a implementação do cadastro nacional informatizado de granjas avícolas; e a elaboração de normas técnicas para registro e produção de aves de corte e postura. Além disso o MAPA implantou o Programa Nacional de Sanidade Avícola e nele o Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle da Doença de Newcastle, é estratégia passível de aplicação em todas as Unidades da Federação (UF), para promover ações direcionadas à defesa sanitária animal, visando ao fortalecimento do sistema de atenção veterinária, primeiro passo para a implantação do Plano de Contingência do Estado.
Para maiores informações: www.portal.saude.gov.br e www.agricultura.gov.br
quinta-feira, 11 de março de 2010
Vacinação contra a brucelose; certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose; certificação de propriedades monitoradas para brucelose e tuberculose; controle do trânsito de reprodutores e normas sanitárias para participação em exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de animais; credenciamento e capacitação de médicos veterinários; diagnóstico e apoio laboratorial; participação do serviço oficial e Educação sanitária.
O estado de Pernambuco instituiu com a PORTARIA ADAGRO Nº 021 DE 10 DE MARÇO DE 2008, a obrigatoriedade da vacinação de fêmeas bovinas, com a cepa B-19, com idade entre 3 a 8 meses, por veterinários cadastrados na Adagro e marcação a ferro candente do V e o último algarismo do ano de nascimento e ainda, o controle de GTA condicionando ao atestado de vacinação.
Citamos ainda, outras medidas de controle:
1 - Quanto à fonte de infecção
Testes sorológicos em intervalos regulares (dois a seis meses); sacrifício dos animais reatores até dois resultados positivos sucessivos; quarentena para fêmeas que tenham abortado ou parido, só introduzindo no rebanho novamente após dois resultados sorológicos negativos; adotar a mesma conduta para animais que participaram de feiras e exposições, ou animais recém adquiridos, mesmo portando declaração de exame negativo.
2 - Quanto às vias de transmissão
Restringir o trânsito de pessoas e animais estranhos à propriedade, programa de higiene e desinfecção de instalações; manter as pastagens baixas para facilitar a incidência de luz solar; orientar a população sobre os riscos da ingestão de alimentos que não sofreram preparo adequado.
E agora com a publicação da Instrução Normativa n° 33, de 24 de agosto de 2007 da SDA, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento regulamentou o uso de vacinas não indutoras da formação de anticorpos aglutinantes contra brucelose – característica da vacina RB-51®. Fêmeas acima de oito meses de idade que não foram vacinadas com a cepa B-19 e fêmeas adultas soronegativas em áreas de foco têm a vacinação recomendada pelo Programa.
Assim, mais uma forma de controle foi regulamentada, atentando que esta vacina (RB-51) proibida para fêmeas prenhez, machos e bezerras com idade entre 3 a 8 meses e deverá ser utilizada em rebanhos infectados.