A empresa de latícinios da região do agreste meridional de Pernambuco agrega hoje, grandes empresas nacionais convivendo com pequenos latícinos e fabriquetas artesanais.
Neste convívio o produtor de leite tem maiores oportunidades para comercializar a matéria prima destes produtos, algo muito salutar em nossa região (esta é uma situação de mercado que evita o monopólio das grandes empresas).
Outro ponto interessante é o potencial que este mercado tem, verifica-se municípios com IDH mais elevado que a média devido a produção de queijos e o comércio destes.
Mas vale salientar que o consumidor deseja um produto saudável, com boa aparência, bem acondicionado e com suas características normais preservadas.
Neste contexto as Boas Práticas de Fabricação são imprescindíveis para garantir a qualidade do produto.
A indicação geográfica é uma outra oportunidade de mercado futura e para isto os pequenos laticinistas precisam se atentar para estes aspectos sanitários, bem como os ambientais, fiscais, trabalhistas e a tendência do consumidor, assim este pequeno empresário consegue se manter no mercado à longo prazo.
Verificando mais profundamente a região, verificamos que a vontade de realizar mudanças para melhor é bastante crescente e compreendida pela maioria das pessoas envolvidas no setor, porém políticas publicas são necessárias para adequações a exemplo de outros estados que já tem legislação adaptada à realidade de produção de queijos artesanais e pequenos produtores. Demanda hoje, não só do setor de laticínios mas também de carnes, pescados, frutas e outros para atender um mercado crescente inclusive da agricultura familiar, base de produção de muitos produtos consumidos em todo o país.
Acredito que com maiores estudos e boa vontade de todos os integrados nesta realidade poderemos avançar bastante.
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