Cenário - O cenário para os próximos dez anos é de crescimento nas exportações brasileiras de etanol (182%), soja (33%), farelo de soja (10%), milho (65%), açúcar (45%) e outros produtos, conforme o Ministério da Agricultura. No entanto, para chegar a esses índices, o país precisa investir mais em rodovias, ferrovias e portos, defendeu o especialista. A própria importância estratégica do agronegócio para a economia é mal compreendida, acrescentou. "Somos desunidos e desarticulados. Não sabemos nos comunicar com a sociedade urbana", apontou.
Energia - Em sua avaliação, além dos alimentos, a necessidade de novas fontes de energia vai exigir fôlego do Brasil como fornecedor de etanol de cana-de-açúcar. O crescimento de economias como a chinesa e a indiana vai chegar ao ponto de fazer a União Europeia e os Estados Unidos perderem importância dentro da pauta de exportação brasileira, acrescentou. "A participação da Europa caiu de 41% para 29% e a dos Estados Unidos de 17% para 7% nos últimos anos.
Bem...com estes dados podemos ver que a percepção do agronégocio ainda deixa a desejar por parte dos políticos e da sociedade também, mas como resolver isto?? Acho que é uma soma de fatores, desde a consciêntização da importância do agronégocio, até a escolha de nossos representantes, porém tudo isto com mais clareza...respeito ao meio ambiente, locação de recursos com visão estratégica do setor, fortalecimento das cadeias produtivas que estão emergindo, além claro da infraestrutura que é nosso gargalo há muito tempo...tudo, repito, com transparência, seriedade e vontade de fazer, aí sim daremos os primeiros passos deste búfalo que por enquanto está muito submisso.
Fonte: Gazeta do povo
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