Seguindo nossa série sobre sanidade animal, falaremos agora sobre uma zoonose que quando transmitida ao homem, representa um problema de saúde pública.
A tuberculose bovina ocorre quando o Micobacterium bovis, penetra no organismo animal por meio, principalmente, de aerossóis em suspensão e via sistema digestório, e se caracteriza por apresentar formações nodulares, conhecidas como tubercúlos, que acomentem normalmente os linfonodos e os pulmões, acarretando implicações respiratórias.
A doença normalmente tem caráter crônico e se apresenta com os sintomas de emagrecimento progressivo, tosse, aumento de volume dos linfonodos, dispnéia e diarréia intercalados com constipação, podendo ser afetados qualquer órgão do corpo.
Em bovinos de leite a incidência aumenta com o passar da idade dos animais.
A tuberculose bovina é diagnosticada através de exames de triagem e confirmação , realizados por médico veterinário cadastrado ou habilitado.
O MAPA- Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, através da Instrução Normativa n.06, de 08 de janeiro de 2004, aprovou o Regulamento do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose animal, com o objetivo de padronizar e garantir a qualidade dos instrumentos e das ações profiláticas, de diagnóstico, de saneamento de rebanhos e de vigilância ativa, relacionadas ao combate à brucelose e tuberculose.
Com estas medidas espera-se que regulamentando o papel de cada um: proprietários, médicos veterinários, Serviço de Defesa sanitária, laboratórios e outros se tenha maior controle sobre esta zoonose e nossos consumidores tenham um alimento mais inócuo.
Uma dica: ferva o leite antes de beber, ou consuma produtos pasteurizados, bem como a carne deve ser também ingerida cozida, pois a bactéria não resiste a temperaturas altas.
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