segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Produção x clima e nós......


O assunto é muito extenso, as fontes para pesquisa são inúmeras, e as opiniões dos redatores abrangentes e intensas, ás vezes discordantes, mais resolvi assim mesmo colocar aqui meu ponto de vista.
Depois de algumas reportagens sobre COP-15 ( Copenhagem e a reunião mundial do clima- 7 a 18/12/2009), índices de perdas de 60 a 70% da área agricultável - PE E PB, e 80% CE), redução de gases do efeito estufa, emissões de carbono na atmosfera, desperdício de água e tantos outros assuntos relacionados com a preservação do meio ambiente, fico pensando como eu ou você- leitor, podemos fazer alguma coisa??
Este assunto não é mais novidade e exemplos de mudanças climáticas não faltam, não podemos mais falar que o Brasil é um país abençoado por Deus e não tem tornados, enchentes, secas mais prolongadas que o normal e outras manifestações de alteração do clima .
Mais a pergunta continua, e o que eu posso fazer?? O que esta vaca e seu bezerro tem a ver com isto??
Temos de imediato a mudança de consciência em relação ao assunto, pequenas atitudes como fechar bem uma torneira que antes ficava pingando, colocar pilhas, baterias de celular e outros componentes similares em coletores apropriados e não no lixo comum, separar o lixo orgânico do inorgânico e se possível usá-lo ( o orgânico, lógico) como adubo, adquirir uma atitude mais sensata em relação ao consumismo ( preciso mesmo disto??), ter umas alimentação mais saudável comendo menos produtos industrializados (gerando assim menos lixo inorgânico- que demora muito mais tempo para de se decompor), desperdiçar menos papel ( são árvores a mais que deixamos de cortar), evitar o uso de sacolas plásticas, ensinar estes pequenos atos a quem está próximo convivendo conosco para passar adiante esta idéia, enfim são muitas as atitudes que podemos tomar.... mais e a vaca com seu bezerro o que tem a ver com isto?? Bom os ruminantes são uma grande causa de danos à camada de ozônio, através da eliminação do gás metano oriundo do processo de ruminação, mais pesquisadores da área estão tentando uma vacina, outras bactérias que não emitam estes gases, e... vacas não abrem indústrias, ou compram carros, a mão do homem está por trás disto, e existe muito ecoterrorismo, dizendo para não comer carne, não beber leite, não isto, não aquilo e nós???Como nos portamos neste caso??
De qualquer forma se não conseguimos cuidar do nosso planeta como poderemos cuidar daqueles animais que estão sob nossa responsabilidade, como poderemos alimentá-los, protegê-los e garantir-lhes condições adequadas á sua sobrevivência e produção ( que aliás nos alimenta).
Fica a reflexão para todos nós.....nossa co-rresponsabilidade ambiental, social e animal.
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Meio Ambiente e nós....

Muito se tem falado sobre mudanças climáticas, meio ambiente, uso racional de agua, desequilíbrio climático, produção de alimentos e do " Encontro de Copenhagem".
Encontro este que com o apoio ou não dos países mais ricos, o mundo tenta discutir os efeitos das mudanças climáticas, suas conseqüências e nos alertar para a responsabilidade que temos durante nosso próprio dia-a-dia.
Ações simples como trocar as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes, ir ao trabalho caminhando ou de bicicleta, trocar torneiras que ficam pingando o tempo todo, reduzir o volume de água da descarga do banheiro entre outras são atitudes que fazem bem ao bolso e ao planeta.
Por falar em bem para o bolso, li uma matéria que descrevo trechos abaixo, para uma reflexão:
A mudança climática terá um impacto sério na economia brasileira. Na melhor das hipóteses, a perda em 2050 será de R$ 719 bilhões e na pior, R$ 3,6 trilhões. As conclusões são do estudo Economia da Mudança do Clima no Brasil: custos e oportunidades, uma espécie de Relatório Stern brasileiro. O economista britânico Nicholas Stern, ex-economista chefe do Banco Mundial e consultor do governo apresentou, em 2006, os custos da mudança climática para o mundo. Os países deveriam investir 1% do PIB mundial para cortar emissões em 80%, em 2050, em comparação aos níveis atuais. Sem isto, o custo anual seria de 20% do PIBMesmo com esta perspectiva mais conservadora, o trabalho confirma que as regiões mais vulneráveis à mudança do clima são a Amazônia e o Nordeste. Na Amazônia, se o aquecimento for de 7° C a 8 °C em 2100, prenuncia-se uma savanização de um bom pedaço de floresta - o clima mais quente reduziria a cobertura florestal em 40% no lado oriental.

No Nordeste, menos chuvas causariam perdas agrícolas em todos os Estados. Menos água reduziria em 25% a capacidade de produção de gado de pasto na região. A vazão dos rios em bacias do Nordeste, como a do Parnaíba, seria afetada. O estudo calcula redução de vazões impressionantes, de até 90% entre 2070 e 2100. Perda de confiabilidade no sistema de geração de energia hidrelétrica, diz o texto, com redução de 31,5% a 29,3% da energia que as usinas hidrelétricas efetivamente podem produzir. Os maiores impactos seriam no Norte e Nordeste - no Sul e Sudeste, os efeitos seriam mínimos neste tópico.

Na agricultura, confirma-se o estudo anterior da Embrapa e Unicamp. Com exceção da cana-de-açúcar, as outras culturas importantes perdem área de cultivo, especialmente soja, milho e café.O trabalho, feito por uma equipe multidisciplinar de institutos e universidades públicas e privadas (USP, Unicamp, Embrapa, INPE, COPPE/UFRJ. Fiocruz, IPEA e FIPE, entre outras) sugere alguns caminhos para que o Brasil se adapte às mudanças do clima. Modificações genéticas seriam alternativas para reduzir problemas agrícolas. Na lacuna energética, é preciso instalar capacidade extra, de preferência usando gás natural, bagaço de cana e energia eólica, a um custo próximo a US$ 50 bilhões.
A mudança climática é um problema bastante relevante para a agenda de desenvolvimento do Brasil, diz Sérgio Margulis, diretor técnico e coordenador do trabalho. A recomendação é que as políticas públicas incorporem a vertente climática nos setores de transportes, habitação, agricultura e indústria.Fonte: Jornal Valor Econômico de Quarta-Feira - 25/11/2009.

Previsões à parte, sabemos que tudo o que acontece no mundo tem efeito aqui.. então vale a pena, no mínimo, a gente se interiar do assunto.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009



I Encontro da Cadeia Produtiva de Queijo Coalho do Nordeste: Indicação Geográfica, Qualidade e Segurança.

O I Encontro da Cadeia Produtiva de Queijo Coalho do Nordeste tem como objetivo unir profissionais, produtores, pequenas, médias e grandes empresas que tenham alinhamento com as ações relacionadas à qualidade, segurança e qualificação do produto, visando os processos de indicação geográfica. Atualmente o queijo coalho é um produto regional com tradições estabelecidas que tem potencial para preservação de sua identidade, mas devendo ser estudado, considerando os processos tecnológicos existentes. Desta forma, é importante que estes produtos tenham seu valor reconhecido, acompanhando as exigências de mercado e não fiquem à margem dos conhecimentos gerados pela tecnologia.
O Encontro contará com o apoio das instituições representativas do setor lácteo, além de colocar em discussão casos de sucesso para certificação de produtos agropecuários por meio de palestras proferidas por profissionais do setor.
Vale a pena verificar, quem puder participar estará a frente de uma nova possibilidade que é a certificação futura do Queijo de Coalho de Pernambuco.

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Leite achocolatado pode reduzir inflamações, indica estudo


Um novo estudo sugere que o consumo regular de leite desnatado com cacau rico em flavonoides pode reduzir a inflamação, potencialmente desacelerando ou prevenindo o desenvolvimento da arteriosclerose.

Cientistas em Barcelona, Espanha, recrutaram 47 voluntários, com 55 anos de idade ou mais, que apresentavam risco de doenças cardíacas. A metade deles recebeu sachês de 20g de pó de cacau solúvel para beber com leite desnatado duas vezes por dia, enquanto o restante tomou leite desnatado puro. Um mês depois, os grupos inverteram a bebida.

Exames de sangue descobriram que, depois que os participantes tomavam leite achocolatado duas vezes ao dia durante quatro semanas, eles apresentaram níveis significativamente mais baixos em vários indicadores bioquímicos de inflamação, embora alguns indicadores de inflamação celular tenham permanecido iguais.

Os participantes também apresentaram níveis significativamente mais altos do colesterol bom, HDL, depois de concluir a dieta do leite com chocolate. O estudo aparece na edição de novembro do "The American Journal of Clinical Nutrition" e já está disponível on-line.
Sendo assim viva o leite achocolatado!!! Gostoso e saudável.
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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Produtos orgânicos ganham selo do Ministério da Agricultura

O selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SISOrg) e os requisitos para sua utilização estão estabelecidos na portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (6). O uso do selo está condicionado à avaliação de conformidade do processo produtivo com as normas regulamentadas pelo Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC), credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


Escolhido por meio de consulta pública, no primeiro semestre deste ano, o selo será impresso nas embalagens dos produtos orgânicos, a partir do próximo ano. O objetivo é facilitar a identificação dos produtos orgânicos no mercado.


Hot site dos orgânicos - Os interessados em informações sobre produtos orgânicos podem acessar o hot site Orgânicos - Entre para o mundo da vida saudável, prefira alimentos orgânicos no endereço www.prefiraorganicos.com.br. Por:Inez De Podestà.



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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PERDAS COM REPRODUÇÃO

É difícil colocar preço nas perdas econômicas causadas por um programa reprodutivo ineficiente. Diferente da redução da produção diária de leite que vai resultar na redução do pagamento no mês seguinte, ou do aumento da incidência de mastite que vai causar um aumento imediato nos gastos com medicamentos e descarte de leite, as perdas com reprodução só são percebidas no longo prazo.

Mas mesmo não percebendo as perdas com reprodução de forma rotineira como as dos outros setores da fazenda, a lucratividade da fazenda reduz quando a eficiência reprodutiva não esta indo bem, o problema é que é mais difícil de contabilizar essas perdas.

São quatro as áreas básicas de perda com reprodução:
1. Intervalo entre parto muito longo ou muito curto
2. Período seco muito longo ou muito curto
3. Desempenho da inseminação, principalmente baixa taxa de concepção
4. Novilhas muito velhas ao parto

A boa notícia é que a maioria dos desses problemas podem ser resolvidos sem grandes investimentos, com apenas alguns ajuste de manejo.

Manutenção das anotações é a raiz do sucesso de um programa de reprodução

Uma das mais importantes ferramentas necessárias para aumentar a eficiência reprodutiva de um rebanho é manter um sistema de anotações em ordem e atualizado constantemente. Existem uma grande de variedade de sistemas que podem ser usados, desde os mais simples, como a roda de controle da reprodução do rebanho, até softwares mais sofisticados, mais o importante é que esses sistemas sejam alimentados com dados corretos e constantemente.

Quatro dados devem ser corretos para que a inseminação, o diagnóstico de gestação e a secagem sejam realizados na data correta.

Data do parto e do final do período voluntário de espera:

O programa reprodutivo se inicia a partir da data do parto. Vacas que depois de 21 dias após o final do período voluntário de espera não foram inseminadas deveriam ser avaliadas por um veterinário. Uma prática recomendável é que todas as vacas sejam examinadas ao final do período voluntário de espera, para que seja avaliado se as mesmas estão ciclando, ou para identificar e tratar algum provável problema.
Cios: Todos os cios deveriam ser anotados, para se obter o intervalo entre cios e a previsão do retorno. Isso ajuda a identificar as vacas em anestro. Para aumentar a eficiência de detecção de cio use as dicas apresentadas no radar: Dez prioridades de um programa de observação de cio bem sucedido, publicado em 18/10/2006.
Inseminações: Anotar com acurácia as datas das coberturas é importante para que o diagnóstico de gestação seja feito com eficiência. Com isso as vacas diagnosticadas como vazias podem ser tratadas para que seja inseminadas o mais breve possível, sem nenhum risco.
Concepção: A anotação correta da data da concepção permite que a secagem seja realizada no momento adequado. Essa informação é particularmente importante nas fazendas que usam período seco mais curto, pois a margem de erro fica menor, e se a vaca for seca muito tarde pode ocorrer um comprometimento da lactação subsequente.

Comparando seus resultados com as metas

Existem algumas metas estabelecidas para o programa de reprodução. O importante é fazer uma comparação da realidade do rebanho com essas metas para que sejam identificados os pontos problemáticos e medidas apropriadas sejam tomadas. Fonte: Cattle Reproductive Council.

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

LEITE E DERIVADOS: COM MAIS QUALIDADE E PREÇO JUSTO

No meio do agreste pernambucano, o especialista em laticínios Benoit Paquereau desenvolve um projeto ambicioso: tornar o tradicional queijo de coalho da região um produto reconhecido, padronizado e com um selo de indicação de procedência do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), concedido a pouquíssimos produtos brasileiros até hoje. Para alcançar essa marca, Benoit se juntou a pequenos produtores de leite e queijo, especialistas em cuidados sanitários, professores e
técnicos em laticínio. Com apoio do Sebrae e de universidades locais e financiamento da FINEP, o projeto de Benoit está prestes a se tornar realidade. “Esse selo significará o reconhecimento da qualidade do queijo e de uma melhor renda para os produtores”, diz o especialista francês radicado há 10 anos no Brasil e tecnólogo em laticínios no ITEP (Instituto de Tecnologia de Pernambuco). Por Rogério Rangel.
Esta matéria foi repassada aos membros do CEPLEITE- Comitê Estratégico do Leite, pelo nosso amigo Benoit que tanto luta pela indicação geográfica do queijo de coalho de Pernambuco, que é considerado patrimônio cultural do agreste.
Para maiores informações sobre clique aqui
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